Quais são os elementos que compõem o processo de transporte?

(Última alteração em: 18 de Maio de 2021)

Há inúmeras etapas e empresas envolvidas desde a coleta de uma mercadoria até a entrega no destinatário. Essa complexidade faz com que o processo de transporte exija um elevado grau de planejamento para que seja bem-sucedido.

Por isso, quem atua no setor logístico deve entender cada aspecto dessa atividade e praticar um modelo de gestão sistêmica. Essa é uma prática que vai além da simples movimentação de carga e incorpora elementos estratégicos que ajudam o negócio a crescer.

Por esse motivo, é essencial conhecer os principais envolvidos e qual é o papel de cada um. Assim, aproveite as informações deste artigo para entender mais sobre o assunto. Confira!

Qual é a importância do processo logístico?

Quem pensa que o papel de transporte se restringe somente ao embarque da carga no veículo e o seu desembarque no local de entrega tem uma visão muito limitada sobre esse processo.

Diversos profissionais emprestam os seus conhecimentos e experiências planejando, controlando e solucionando problemas para que os clientes possam receber os pedidos corretamente e dentro do prazo.

Sem isso, não seria possível obter sucesso nessa operação. Por esse motivo, é essencial reconhecer o papel do setor logístico na economia, desde o escoamento da produção agrária até envio de produtos exportados.

Quais são os elementos do processo de transporte?

Ao observar os documentos de frete, como o conhecimento de transporte ou CT-e é possível ver quem são os participantes do processo de movimentação de mercadorias. Por isso, listamos quais são as atribuições de cada um deles.

Tomador de frete

É o responsável pela contratação do serviço de frete e, consequentemente, pelo seu pagamento. Na modalidade CIF o tomador é o remetente da carga. Já na modalidade FOB, o tomador é o destinatário do pedido.

Ainda há casos em que esse papel é de outra empresa que não está descrita nos documentos fiscais. Sendo assim, o responsável é chamado de consignatário.

Remetente do CT-e

O remetente é responsável pelo envio da mercadoria e, na maioria dos casos, é o emissor da nota fiscal. É nessa empresa que as mercadorias são coletadas pelo transportador e encaminhadas para o destinatário.

Essa informação deve estar presente no CT-e de acordo com o tipo de transação. Os principais exemplos são:

  • venda;
  • doação;
  • transferência entre filiais;
  • envio de amostras;
  • envio e retorno de reparos.

Destinatário do CT-e

É muito comum que o destinatário seja o recebedor da mercadoria conforme descrito na NF. Nesse caso, pode ser tanto uma pessoa física como jurídica. Porém, é importante destacar que há situações em que o local de entrega não será o mesmo que está indicado. Isso acontece no caso de filiais ou centros de distribuição, ou seja, a entidade permanece, mas a localidade pode ser diferente.

Recebedor

Há casos em que a mercadoria não é encaminhada diretamente ao destinatário. Quando isso acontece, é empregado o recebedor. Na prática isso acontece quando a transportadora A leva a mercadoria durante um trecho da viagem até a localidade da transportadora B.

Em seguida, a transportadora B conclui a entrega. Para essa transação é utilizado um documento de frete chamado de CT-e de redespacho. Com isso, o recebedor também emite os seus próprios documentos fiscais informando que se trata do Tipo de Serviço for: “3 – Redespacho Intermediário” ou “4 – Serviço Vinculado a Multimodal”.

Expedidor

O expedidor dá continuidade ao processo que explicamos no tópico anterior. Assim, o registro do expedidor serve para apontar que a coleta da mercadoria não foi feita diretamente no remetente. Com isso, as informações da transportadora A devem constar nesse campo em todos os documentos fiscais emitidos.

Por que otimizar o processo de transporte?

Um dos aspectos que requer cuidados são os investimentos na melhoria do processo logístico. Essas mudanças podem ser feitas em pequena escala, como a aquisição de sistema de rastreamento, ou de grandes proporções, como a renovação da frota completa.

Porém, a lição é que iniciativas de melhoria ajudem a tornar essa atividade mais eficiente e qualificada. Por isso, reunimos algumas dicas para que você possa dar os primeiros passos nessa estratégia.

Garanta a segurança das mercadorias

Um dos principais riscos da atividade logística é a ação de criminosos nas estradas. Esse é um problema que resulta em prejuízos consideráveis e afeta negativamente a relação com os clientes.

Por isso motivo, a adoção de medidas preventivas ajuda a garantir que tanto a frota como as mercadorias sejam entregues com segurança. Um dos recursos mais acessíveis são tecnologias de rastreamento que utilizam o sinal de GPS para acompanhar o veículo durante todo o trajeto.

Avalie a necessidade de automação

Automatizar rotinas é uma grande vantagem para as empresas que têm interesse em deixar a sua gestão mais ágil. Essa decisão é recomendada quando os controles manuais e planilhas eletrônicas não têm condições de garantir a confiabilidade das informações.

Isso também ocorre quando há inconsistências dos registros ou erros de lançamento, sendo vantajoso investir em ferramentas que automatizam as rotinas mais importantes e possibilitam a análise de relatórios de gestão.

Selecione o modal de transporte adequado

Uma das decisões que cabe ao gestor logístico é a escolha do modal de transporte escolhido para a distribuição de mercadorias. Em geral, o modal rodoviário é escolhido devido à disponibilidade de estradas e rodovias que facilitam o acesso a todas as regiões do país.

Contudo, o frete aéreo também tem conquistado espaço, principalmente nas remessas cujo prazo exige maior agilidade. Já existem operadores logísticos que se dedicam exclusivamente a esse tipo de entrega.

Esse modal tem a vantagem de fazer uso da infraestrutura de aeroportos de pequeno e grande porte para viabilizar a movimentação das cargas. Assim, essa é uma forma de tornar a operação mais ágil e melhorar o desempenho das entregas quando é necessário diversificar os canais utilizados no processo de transporte.

Com isso em mente, a integração entre os elos da cadeia suprimentos somente pode ser conquistada com a aquisição de ferramentas que gerenciam todas as etapas da distribuição. Para empresas que buscam sistemas desenvolvidos para a operação de transportes, nós temos diversas soluções.

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