(Última alteração em: 23 de outubro de 2020)
A utilização de um tacógrafo é obrigatória nos veículos que transportam carga pelas rodovias. É um produto que aumenta a segurança dos serviços e contribui para um trabalho mais equilibrado. Isso é bom para a empresa e para o motorista — e para o cliente também, que conta com a garantia de um trabalho confiável.
A transportadora que se preocupa em seguir as determinações da lei e em implementar soluções que melhoram a qualidade na prestação de serviços se destaca no mercado por seu potencial competitivo. Ter diferenciais, como alta qualificação, é importante para enfrentar os desafios e sobreviver mesmo diante da concorrência.
1. O que é tacógrafo?
Afinal, o que é tacógrafo? Rapidamente vale apontar que se trata de um aparelho de medição que ajuda nos processos logísticos de uma transportadora. A função do tacógrafo é registrar a quantidade de quilômetros percorridos e a velocidade com que o caminhão se desloca nas estradas. Isso significa que o tacógrafo permite saber quantos quilômetros foram percorridos em um determinado período.
Na verdade, o nome completo do aparelho é Registrador Instantâneo Inalterável de Velocidade e Tempo. Outro nome é “cronotacógrafo”. Claro que, como a tendência é sempre simplificar as coisas, o nome mais popular é “tacógrafo”.
Costumam comparar esse aparelho à caixa-preta usada nos aviões, já que ela tem a função de registrar os dados sobre a navegação do veículo. No entanto, ao contrário da caixa-preta, o próprio motorista pode acessar e verificar os dados do registro. Da mesma forma, os representantes da empresa e as autoridades também têm acesso a esses registros.
2. Quando o tacógrafo surgiu?
Hoje, o tacógrafo é utilizado para monitorar caminhões e ônibus, mas inicialmente era utilizado em trens. Ele foi criado no século XIX como um aparelho capaz de medir tempo, velocidade e distância.
O seu inventor foi o alemão Max Maria von Weber, filho do compositor Carl von Weber, que compôs Franco Atirador, considerada a primeira ópera do Romantismo alemão.
A invenção de Max tornou-se um instrumento valioso que ainda hoje é usado para controlar e fiscalizar condutores e veículos, garantindo mais segurança e confiabilidade no transporte de carga.
3. Para que serve?
Como vimos, o tacógrafo tem a finalidade de registrar distância e velocidade do transporte de carga, certificando-se que ele está andando dentro dos limites definidos pela lei. Se, em determinado trecho, a velocidade máxima permitida for de 40 km/h e o caminhão se deslocar a 50 km/h, o aparelho registrará essa infração.
Por isso, é um equipamento útil para garantir maior segurança nas estradas. Ele registra dados importantes e, ao mesmo tempo, trabalha como um dispositivo que fiscaliza o motorista enquanto se desloca na rota de entrega. Contribui para otimizar a segurança para todos: transportadora, motorista, cliente e terceiros. Além disso, ajuda que a empresa se mantenha dentro da legalidade, ou seja, em conformidade com o que determinam os órgãos do governo responsáveis pelo transporte de cargas.
4. Como o tacógrafo funciona?
Já sabemos o que é um tacógrafo, qual a função dele. Vamos nos deter agora explicando como ele funciona. A tecnologia usada não é complexa e, devido a essa simplicidade, é um produto fácil de usar e gera informações que podem ser avaliadas e interpretadas com rapidez.
A tecnologia, apesar de simples, é muito eficiente, pois registra, ao mesmo tempo, velocidade e quilometragem do caminhão, determinando a distância percorrida em um período específico.
4.1. O registro das informações
Podem ser identificadas informações relevantes, como:
- quantas horas o motorista trabalhou;
- quanto tempo foi gasto durante os intervalos e as paradas;
- qual a velocidade média do veículo.
No interior do aparelho, existe um disco diagrama que faz o registro de todas as informações e precisa de substituição periódica, dependendo do modelo (a troca pode ser diária ou semanal). Assim, dependendo da distância a ser percorrida, é preciso disponibilizar para o motorista uma quantidade suficiente de diagramas.
O registro é gerado na forma de gráfico, mas a análise é fácil, não requer a utilização de softwares, nem de cursos ou treinamentos profundos. Pessoas que tenham um determinado conhecimento sobre gráficos e entendam como funciona o tacógrafo estão aptas a analisar e interpretar o registro.
4.2. Os dados obrigatórios e não obrigatórios
No centro do dispositivo, existe um espaço destinado à anotação de dados relevantes, alguns obrigatórios e outros não obrigatórios. O preenchimento obrigatório envolve:
- a identificação dos motoristas, primeiro e segundo (de preferência, colocar o nome);
- a identificação do veículo (de preferência, colocar a placa);
- a data de colocação do disco.
O preenchimento não obrigatório envolve:
- o destino da viagem, ou seja, o lugar para onde o veículo se dirige;
- a quilometragem final, depois do final da viagem;
- a quilometragem inicial, quando o disco foi colocado;
- o total da distância percorrida pelo caminhão (fórmula: km = km final – km inicial).
Ainda que esses dados não sejam obrigatórios, para o gerenciamento logístico eficaz, eles devem ser preenchidos. Somente com todos os dados, o monitoramento completo será possível.
4.3. A inspeção e aprovação do Inmetro
Desde 2009, os aparelhos devem passar por verificação regular, o que torna as medições mais confiáveis. O período é de dois anos entre uma verificação e outra. O instrumento precisa de inspeção e aprovação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
O aparelho deve, portanto, apresentar a certificação relacionada à verificação após ser efetuada a selagem e todos os ensaios nos postos credenciados de ensaio e de verificação.
O Inmetro até oferece um aplicativo para celular que torna mais prática essa verificação. Trata-se do CertCrono, disponível, por enquanto, apenas para o sistema operacional Android. Ele foi desenvolvido pelo Inmetro/Surrs, possibilitando rápidas consultas — basta digitar a placa do veículo.
Outra forma de verificar se o veículo traz irregularidades em relação ao tacógrafo é recorrendo a essa outra opção, muito prática também. Acesse a página de cronotacógrafo do site do Inmetro e digite a placa do caminhão. Se aparecer a mensagem “Nenhum documento informado para os dados encontrados”, isso quer dizer que há completa irregularidade.
Para concluir essa parte, apresentamos uma lista dos postos que têm autorização do Inmetro para ensaio, selagem, certificação e GRU (Guia de Recolhimento da União):
5. É obrigatório nos caminhões?
Agora que já descobriu o que é tacógrafo e como funciona, vale acrescentar que o uso do dispositivo é obrigatório nos caminhões. Já fizemos menção a isso logo no início do artigo, mas vale a pena realçar. Essa obrigatoriedade visa ao aumento da segurança nas rodovias.
Cientes de que estão sob monitoramento constante, os condutores tomam uma posição mais responsável e defensiva enquanto dirigem. Quando não se usa o tacógrafo, o veículo fica sujeito a penalidade devido à infração de grau médio.
A quantidade de acidentes nas rodovias, inclusive envolvendo os veículos de grande porte, são altos. Em boa parte desses acidentes, há vítimas fatais. Apostar na estratégia de monitoramento por meio do tacógrafo é uma solução para reduzir os riscos. Além de eficiente, é uma opção barata e simples.
5.1. O Código de Trânsito Brasileiro
No artigo 105 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a lei define que o tacógrafo e o cinto de segurança (e outros dispositivos) são obrigatórios:
I — cinto de segurança, conforme regulamentação específica do CONTRAN, com exceção dos veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em que seja permitido viajar em pé;
II — para os veículos de transporte e de condução escolar, os de transporte de passageiros com mais de dez lugares e os de carga com peso bruto total superior a quatro mil, quinhentos e trinta e seis quilogramas, equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo [tacógrafo].
O Código de Trânsito Brasileiro existe desde 1997 e. data dessa época, a obrigatoriedade do uso do equipamento em caminhões com peso bruto acima de 4.536 kg (4,536 toneladas) e em veículos que transportam passageiros com espaço para mais de 10 pessoas.
5.2. O CONTRAN
Em relação às determinações do CONTRAN que falam do assunto, são elas: Resolução nº 14/1998 e Resolução nº 87/1999. O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) é o órgão mais importante normativo e consultivo do Sistema Nacional de Trânsito.
De acordo com a Resolução nº 92/1999, a fiscalização de uso do tacógrafo deve ser efetivada pelos órgãos executivos de trânsito. A fiscalização relacionada à verificação e selagem do produto deve ser efetuada pelo Inmetro com suporte dos órgãos de trânsito.
5.3. A nova Lei do Caminhoneiro
O tacógrafo ganhou ainda mais destaque depois que a nova Lei do Caminhoneiro foi promulgada (Lei nº 13.103/2015). A legislação trouxe mudanças relevantes no que se refere à jornada de trabalho do motorista e o tacógrafo se transformou em um dos principais aliados na gestão dos fluxos operacionais das transportadoras.
5.4. As isenções
- os veículos de carga fabricados até 31 de dezembro de 1990 que têm CMT (capacidade máxima de tração) abaixo de 19 toneladas;
- os veículos de carga fabricados desde o dia 1º de janeiro de 1999 que apresentem PBT (peso bruto total) menor que 4.536 kg;
- os veículos de transporte de passageiros ou misto (mas devem ter licença na categoria particular e não podem efetuar transporte de pessoas com fins comerciais).
6. Quais os tipos de tacógrafos?
Hoje em dia, há dois tipos de tacógrafos.
6.1. O tacógrafo digital
O tacógrafo digital usa uma fita diagrama, isto é, uma bobina semelhante às bobinas do cupom fiscal, para revelar as informações que foram registradas. Daremos mais detalhes sobre ele adiante.
6.2. O tacógrafo analógico
O tacógrafo analógico é o convencional, que faz uso do disco diagrama, confeccionado em papel com camadas de tinta e cera. O disco diagrama tem as dimensões de um CD e, historicamente, corresponde a 90% do mercado.
A versão mecânica apresenta três agulhas ou sondas de metal. Elas registram por pressão as leituras sobre o disco diagrama. Existe um cabo mecânico que é integrado à saída da caixa de câmbio.
Existe também o tacógrafo analógico eletrônico, que efetua as mesmas medidas do anterior, mas usa sinais eletrônicos ou display digital, e não cabo mecânico — é um produto mais compacto.
6.2.1. O disco diagrama diário
Esse disco, como o nome diz, serve apenas para um dia de viagem. Tem, como principal característica, um orifício oval centralizado. É uma opção mais usada pelas empresas de ônibus.
6.2.2. O disco diagrama semanal
Esse disco contém sete discos e registra 24 horas de trabalho em cada disco. Sua característica principal é um orifício na forma de círculo e um recorte entre 00:00 h e 24:00 h.
7. Qual a importância de usar?
Além de registrar a distância percorrida e a velocidade, o tacógrafo registra a quantidade de horas que o motorista trabalhou, o tempo dispendido nas paradas e nos intervalos, a velocidade média durante o trajeto.
É importante que as transportadoras usem o aparelho para se certificar se o motorista está efetivamente respeitando os limites de velocidade definidos pela legislação. Ao usar o tacógrafo, podem ser evitadas situações desagradáveis, como:
- as multas de trânsito;
- os acidentes de trânsito;
- os danos à carga por causa da velocidade alta demais;
- o consumo excessivo de combustível, pois é fato que velocidades muito altas e acelerações constantes e desnecessárias estão na contramão de ações que ajudam a economizar combustível.
Ao evitar esses transtornos, a empresa evita também mais gastos, ou seja, consegue economizar dinheiro. A transportadora, a partir do tacógrafo, consegue ainda fazer a identificação dos condutores que estão gerando prejuízos para o negócio e aqueles que estão efetivando um trabalho confiável e seguro. Nesse sentido, o tacógrafo ajuda a separar o “joio do trigo”, contribui para selecionar os profissionais mais qualificados.
Para os condutores, o equipamento é valioso porque as informações registradas funcionam como testemunho de sua inocência em casos de acidentes. Podem ser usadas como provas. Também podem ajudar na contestação de multas indevidas por velocidade acima do limite permitido ou em ações trabalhistas para receber indenização por horas de trabalho excessivas. Enfim, todas as partes envolvidas ganham com o uso do tacógrafo. Ele representa total transparência nos serviços de entrega.
Esse aparelho, que surgiu no século XIX, é usado no mundo inteiro como um instrumento que controla e fiscaliza os caminhões que transportam cargas, bem como o nível de responsabilidade e desempenho de motoristas. Ele contribui, assim, para que o gerenciamento de pessoal e de velocidade se torne mais eficiente.
8. Por que usar o tacógrafo digital?
Falamos sobre os dois tipos de tacógrafos: digital e analógico. Mas não basta saber o que é tacógrafo, é importante escolher bem o aparelho que vai implementar na empresa.
Naturalmente, como o desenvolvimento tecnológico é a tendência, o aparelho digital deveria ganhar mais espaço nos veículos que transportam carga. Ele se parece ainda mais com um GPS (o conhecido rastreador de frota), o que é uma boa vantagem.
Por ser mais desenvolvido, ele custa mais caro que o tacógrafo convencional. Esse é um dos motivos pelo qual ele ainda não é muito usado no Brasil. A versão digital chegou em nosso país em 2003.
8.1. Maior quantidade de informações
O uso é mais simples e o aparelho oferece uma quantidade maior de informações, como:
- o comportamento do condutor;
- o consumo de combustível;
- a segurança;
- a manutenção do veículo;
- os limites de velocidade;
- a velocidade em dias de chuva;
- o excesso de velocidade nas curvas;
- o alerta sobre o uso do cinto de segurança;
- os pontos de interesse na carroceria.
Também fornece as informações mais básicas como: os dados dos motoristas (caso viajem em dupla), a distância total entre a origem e o destino, a escala do tempo, o registro da velocidade em um gráfico.
8.2. Relatórios mais acessíveis
Como falamos, ele usa uma fita diagrama, parecida com as bobinas de papel térmico, que são utilizadas nas impressoras fiscais e não-fiscais. Dessa forma, a leitura das informações fica ainda mais fácil, já que o conteúdo dos relatórios impressos é mais acessível aos interessados.
8.3. Maior segurança
Quando comparamos os tacógrafos digitais aos analógicos, percebemos que eles são mais seguros na medida em que são menos vulneráveis que os aparelhos convencionais. Por exemplo, empresas e motoristas que agem de má-fé podem fazer adulterações, como:
- trocar os pneus de tração para fomentar leituras diferentes;
- remover o cabo de alimentação do tacógrafo analógico para que certos dados relacionados ao transporte não sejam registrados (assim, algumas leituras não serão efetuadas por algumas horas, relativas a trajetos percorridos a menos ou a mais);
- deixar os ponteiros de velocidade ou de outros leitores travados em determinada posição;
- afrouxar os cabos de leitura para alegar problemas no tacógrafo na hora de questionar alguns relatórios;
- queimar a lâmpada que avisa sobre o limite de velocidade;
- tornar os dados inacessíveis de diferentes formas (o motorista pode danificar os ponteiros que fazem a leitura da velocidade ou os cabos que realizam essa leitura, impedindo que restrições e limites de velocidade fiquem registrados);
- deixar o tacógrafo aberto ou sem disco para que nenhum registro seja feito.
Essas adulterações são praticadas com a finalidade de enganar os órgãos fiscalizadores e evitar penalidades quando existem irregularidades na forma de condução do motorista, como velocidade excessiva.
É verdade que vários novos modelos de tacógrafos analógicos têm smart cards, o que diminui os riscos de adulteração. Os smart cards (cartões inteligentes) são cartões com tarja magnética e sistemas de segurança mais desenvolvidos. Só que, ainda assim, os aparelhos digitais oferecem mais segurança em relação a fraudes.
8.4. Monitoramento mais eficaz
Com uma quantidade maior de informações disponível, o monitoramento é bem mais eficaz. Por exemplo, ao combinar os dados sobre a variação de velocidade com os dados de variação de velocidade nas curvas, pode-se até fazer um acompanhamento para prever o tempo de durabilidade, ou vida útil, que ainda resta para os pneus.
8.5. Melhor custo-benefício
Apesar de o preço ser mais alto, algumas transportadoras investem no tacógrafo digital porque consideram seu custo-benefício vantajoso.
Por esses benefícios, a aquisição de um tacógrafo digital é recomendada, mesmo que exija um investimento inicial mais alto. O custo-benefício compensa. Provavelmente, o payback (retorno do investimento) acontecerá em médio prazo na forma de economia dos recursos financeiros.
Os principais modelos e marcas de tacógrafo digital são: VDO (tacógrafo digital BVDR), FIP (tacógrafo digital SPY32) e SEVA (tacógrafo digital SVT-3000-A, tacógrafo digital VT-140, tacógrafo digital DT-1050).
9. Quais os riscos de não ter tacógrafo?
Como se trata de uma obrigatoriedade, um dos principais riscos ao não usar o tacógrafo é a penalização por multa. A Polícia Rodoviária pode solicitar a leitura do aparelho e, se existir alguma irregularidade, ela pode penalizar o motorista e a empresa de transporte. A multa é aplicável nas seguintes situações:
- a não utilização do equipamento;
- a ausência dele por qualquer razão;
- a adulteração nos resultados das medições.
Em qualquer dos casos acima, o motorista perde pontos na CNH e a transportadora é obrigada a desembolsar dinheiro. Além da penalização, quando o tacógrafo não é usado, há um risco maior de o motorista não conduzir o veículo da melhor forma, dirigindo em alta velocidade. Como sabemos, as consequências da alta velocidade nas estradas são graves:
- o aumento no índice de acidentes e mortes no trânsito;
- o aumento no índice de danos à carga e perda de mercadorias;
- a possibilidade de perigos maiores à carga, ao caminhão, ao condutor e a terceiros.
Enfim, podemos afirmar que não usar o tacógrafo corretamente tende a aumentar o custo operacional em transportadora. Ele ajuda a gerar economia, mesmo que seja necessário um investimento maior no começo — como quando se opta pelo tacógrafo digital.
Para concluir o texto, vamos lembrar que toda transportadora, se quiser se manter competitiva e apta a conquistar clientes, precisa seguir as leis e priorizar critérios como segurança, bom atendimento, qualidade e rapidez.
Agora que já sabe o que é tacógrafo, gerenciar a velocidade dos caminhões é uma grande preocupação dessas empresas, não somente porque as infrações resultam em multas, mas porque realmente acontecem sérios problemas quando os limites de velocidade não são respeitados. Quando a fiscalização cobra é porque, de fato, é fundamental evitar riscos para reduzir o número de acidentes nas rodovias brasileiras.
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