(Última alteração em: 15 de outubro de 2020)
O isolamento social, fundamental para conter a disseminação do novo coronavírus, acelerou a digitalização da sociedade e trouxe novos hábitos para o dia a dia das pessoas. O volume de compras em e-commerces aumentou de forma expressiva e a importância da higienização correta dos produtos é cada vez maior. As novas necessidades trouxeram profundas transformações para o consumo pós-pandemia.
Além disso, a pandemia trouxe várias lições para o varejo, que precisou se reinventar e se adaptar às medidas sanitárias de isolamento para manter as suas atividades e atender aos seus clientes. Tais mudanças fizeram com que o setor de logística assumisse papel primordial durante a quarentena, garantindo o abastecimento e também a segurança dos consumidores.
Embora o isolamento social esteja sendo flexibilizado na maior parte do país, com a retomada das atividades econômicas, os hábitos de consumo mudaram e o comércio, no novo normal, não será mais o mesmo. Quer descobrir como se preparar para essa verdadeira transformação? Então, continue a leitura de nosso post!
O que mudou nos hábitos de consumo pós-pandemia?
Depois de meses em isolamento social, trabalhando em home office e com restrições à circulação, boa parte da população já incorporou novos hábitos de consumo. As compras online se tornaram comuns, uma vez que muitos varejos permaneceram fechados por cerca de cinco meses.
De acordo com dados do Compre & Confie, as compras online cresceram 81% em abril deste ano, um mês após o início das medidas de isolamento. Durante a pandemia, muitas pessoas fizeram compras online pela primeira vez.
Conforme o estudo O novo consumidor pós-Covid, da Consultoria McKinsey, nos Estados Unidos 85% das pessoas que utilizaram o e-commerce pela primeira vez ficaram muito satisfeitas. Destas, 75% pretendem continuar utilizando esse canal de compras.
Já no Brasil o índice é um pouco menor: 40% dos consumidores pretendem fazer mais compras online após a Covid-19 e 35% dizem que irão reduzir as idas a lojas físicas.
As estatísticas demonstram o crescimento das vendas online de vários itens, de eletrônicos a brinquedos. No entanto, produtos relacionados a higiene e limpeza, como detergentes, desinfetantes e bactericidas apresentaram aumento expressivo de demanda.
Redução de despesas
Além da busca pela segurança nas compras em e-commerces, muitos consumidores precisaram cortar seus gastos e adequar o orçamento, pois tiveram a renda reduzida durante a pandemia ou estão inseguros em relação ao futuro.
Assim, além da economia proporcionada pelas compras online, já que normalmente os preços das mercadorias neste canal são mais atrativos do que no varejo físico, essas pessoas estão optando pela compra de itens essenciais, como alimentos bebidas e medicamentos, e reduzindo itens supérfluos.
Sustentabilidade
Com a pandemia, muitos consumidores também passaram a ter um olhar mais responsável em relação às suas compras. Assim, empresas social e ambientalmente responsáveis passaram a ser valorizadas pelos clientes. Muitas pessoas, inclusive, passaram a comprar de produtores locais, com o objetivo de fortalecer a economia regional.
Quais hábitos devem permanecer norteando as decisões de consumo?
Mesmo com o relaxamento das medidas de distanciamento social, o risco de transmissão do novo coronavírus ainda existe. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os efeitos da pandemia ainda podem persistir por cerca de dois anos.
Por essa razão, grande parte dos consumidores deverá continuar evitando saídas desnecessárias de suas residências, especialmente quando o destino é um lugar fechado, como um supermercado ou mesmo um shopping center. Assim, a perspectiva é de que o e-commerce continue sendo uma atividade essencial para o varejo nacional.
Para garantir a satisfação do consumidor que utiliza esse serviço, vários cuidados são fundamentais, desde a higienização adequada até a agilidade nas entregas. Afinal, nem sempre o cliente consegue programar uma compra com tanta antecedência; ao fazer um pedido online, a expectativa é de que a encomenda chegue em segurança, o mais rapidamente possível.
Essa premissa é ainda mais relevante no caso de entregas de itens perecíveis, tais como alimentos ou determinados medicamentos. Em tais situações, a expectativa do consumidor é receber produtos adequados para o consumo, em bom estado de conservação e com as características originais preservadas.
Isso significa que vários cuidados são essenciais durante as operações logísticas. Desde o momento em que a mercadoria sai para entrega até a chegada no destino, vários detalhes precisam de atenção:
- o armazenamento e a embalagem do produto devem garantir a sua integridade;
- durante a entrega, o compartimento em que estão acondicionados deve manter a temperatura adequada;
- o prazo de entrega deve ser cumprido conforme o previsto e o consumidor informado sobre cada etapa do deslocamento.
Bom atendimento é um diferencial
Além de tudo isso, é essencial que a empresa responsável pela entrega dos produtos mantenha sempre o bom atendimento, informando corretamente ao cliente os dados relacionados a sua compra, tais como meios de cobrança, prazo de entrega, garantias, possibilidade de troca ou devolução em caso de problemas, entre outros.
É fundamental garantir uma boa experiência de compra aos clientes, de forma a fideliza-los. Isso significa fornecer as informações corretas relativas ao produto e ao seu deslocamento até a entrega, além de manter a sua integridade.
Para tanto, a tecnologia tem um papel primordial. Por meio dela, é possível fazer uma gestão de estoques eficiente, o que reduz o risco de quebras e a falta de produtos, além de acompanhar cada etapa do processo, desde a separação e emissão de nota fiscal, até a chegada ao destino.
Como as empresas de logística podem se preparar para as mudanças de consumo pós-pandemia?
Para atender aos clientes de forma eficiente, o uso de tecnologia é fundamental. Alguns recursos, como gestão de estoque, monitoramento e roteirização, fazem toda a diferença para garantir o sucesso da entrega e a satisfação do consumidor.
Assim, vale investir em um bom sistema de gestão e controle para transportadoras, que reduz os riscos da operação, simplificando as etapas de administração do negócio, além de emitir documentos fiscais de forma correta e integrada às Secretarias de Fazenda.
Com o software adequado, é possível ter um planejamento mais eficiente, que inclui cálculo de fretes, prazo de entrega, recursos para logística reversa, entre outros. Investir em boas práticas e eficiência na gestão é essencial para as empresas que querem ganhar competitividade no novo cenário de consumo pós-pandemia.
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