Estágios de negócio: quando se começa a atingir maturidade na empresa?

(Last Updated On: 8 de janeiro de 2020)

Um processo de amadurecimento está diretamente ligado a uma evolução que ocorre continuamente. Dentro do contexto empresarial, temos os estágios de negócio, que são caracterizados de acordo com os processos e a forma como eles são gerenciados.

Se o seu objetivo é fazer a empresa crescer e se manter competitiva no mercado, deve buscar melhorar sempre e fornecer experiências cada vez mais interessantes para colaboradores, clientes e acionistas (se for o caso).

Neste artigo, vamos falar sobre os principais estágios de maturidade, como fazer um diagnóstico e quais ações são fundamentais para se desenvolver. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto, agora mesmo!

Estágios de maturidade de um negócio

É difícil estabelecer um padrão definitivo para identificar qual é o estágio de maturidade da empresa. Parte disso se deve à variedade de negócios que existem pelo Brasil e no mundo afora.

Basicamente, o estágio é baseado no nível de avanço das etapas dentro dos mais variados setores da empresa, o que inclui:

  • operacional;
  • logístico;
  • administrativo;
  • marketing;
  • financeiro;
  • recursos humanos;
  • comercial.

Dentro de cada uma dessas áreas, deve-se avaliar quanto se conhece sobre o setor, o que ainda há para se aprender e quais são os caminhos para se chegar até lá. Portanto, é possível mensurar a maturidade da empresa de acordo com a soma geral dos departamentos. A seguir, mostramos os estágios de negócio que contemplam as empresas.

Fluxos de trabalho ineficientes ou inexistentes

Esse é o nível mais básico de maturidade de uma empresa. Nele, é possível encontrar diversos gargalos, que são consequência da falta da padronização e estruturação dos processos.

Há casos em que são os próprios colaboradores que decidem o melhor método de execução, o que prejudica a uniformidade dos fluxos de trabalho. Ainda há outras consequências relacionadas a esse problema, como a dificuldade de treinar novos profissionais e mensurar o desempenho das equipes.

Nesse contexto, até a comunicação com os clientes fica prejudicada, visto que não existe um script ou um padrão que pode ser adotado no atendimento. Também podemos citar um alto número de retrabalhos, decorrentes de erros, perdas de informações, atrasos e falta de confiabilidade nos processos — afetando até mesmo as tomadas de decisão.

Informalidade na gestão

Aqui, estamos um degrau acima do primeiro estágio de maturidade. Nesse caso, os gestores têm um modelo de negócios definido, mas ainda é possível perceber certa ineficiência na padronização dos processos.

Apesar de a comunicação ser melhorada, ainda se observa demora na troca e confirmação das informações e, até mesmo, atrasos nas entregas dos resultados esperados. Ainda falta integração entre processos e setores, gerando ruídos e afetando o trabalho de todos os envolvidos. Então, pode-se dizer que esse também faz parte dos estágios iniciais.

Padronização parcial

Nesse estágio, a padronização dos processos e o registro das informações já faz parte da rotina. Isso contribui para que as atividades sejam executadas com eficiência e de forma mais acertada.

Entretanto, ainda existe certa deficiência no monitoramento dos processos. Os reflexos disso incluem a dificuldade para treinar novos colaboradores, replicar processos e, até mesmo, para criar indicadores de desempenho e avaliar os resultados.

Gestão completa

Já nesse caso, a empresa está um patamar acima e já consegue adotar rotinas que não existem nos estágios anteriores, o que inclui:

  • identificação de gargalos;
  • prevenção e eliminação (ou minimização) de atrasos;
  • monitoramento e avaliação das tarefas;
  • comunicação fluída;
  • implementação de melhorias.

Aqui, é bem provável que as empresas contem com um sistema de gestão mais robusto e integrado, que automatiza as tarefas, aumenta a produtividade das equipes, diminui o índice de erros (e a necessidade de retrabalhos) e ainda oferece suporte para os gestores nos processos decisórios.

Gestão otimizada

A gestão otimizada é o nível mais elevado de maturidade em um negócio. Os processos já estão estruturados e consolidados, os colaboradores conseguem seguir instruções de trabalho bem definidas e todo o fluxo de atividades segue exatamente o desenho definido pelos gestores.

Devido a isso, é essencial que se conte com o suporte da tecnologia para dar suporte à decisão, além de técnicas e métodos que ajudem a diagnosticar e aprimorar os processos. Isso é fundamental para aumentar a confiabilidade e a segurança das informações. O próximo passo é buscar a otimização para alcançar a excelência.

Identificando o estágio de maturidade

O método mais eficiente é buscar uma consultoria especializada — para cada setor —, a fim de identificar em qual estágio de negócio a empresa se encontra. Também, para descobrir quais são os próximos passos necessários para se alcançar a maturidade desejada.

Contudo, existem organizações que ainda não podem fazer esse tipo de investimento. Nesses casos, o que pode ser feito é uma análise das melhores práticas de empresas que são referências no seu ramo de atuação (processo chamado de benchmarking).

Desenvolvendo seu estágio de negócio

Para alcançar novos estágios de negócio, é importante investir em tecnologia. Os softwares são facilitadores de rotina e trazem mais maturidade para a empresa, à medida que automatizam os seus processos — abrangendo novas rotinas e novas funcionalidades.

Com isso, há mais informações relevantes para o negócio, que gradativamente aumentam o autoconhecimento sobre a saúde da empresa.

O papel do setor logístico

O setor logístico é o responsável pelas entregas em todo o país. É por meio dele que os produtos chegam até o consumidor final. Logo, resumidamente, ele promove a concretização de todos os esforços que foram feitos para vender um produto.

Dessa forma, a logística serve como base para que os gestores consigam planejar e executar suas ações, de acordo com a demanda do mercado. A partir desse parâmetro, fica mais fácil saber se é o momento de investir em ações para alcançar novos níveis.

A importância dos planos de longo prazo

Os planos de longo prazo são cruciais para que objetivos sejam traçados. Para que eles sejam cumpridos, a empresa também precisa investir em planejamento de curto e médio prazo — quebrando os resultados esperados em metas menores (e, portanto, mais fáceis de ser alcançadas).

Além do mais, as empresas que não definem onde querem chegar, mesmo que isso leve muito tempo, dificilmente conseguem avançar nos negócios. Assim, acabam travadas no crescimento, mantendo o mesmo patamar.

Conhecer os estágios de negócio da empresa é essencial para entender em que patamar ela se encontra e compará-lo ao nível que se deseja alcançar. Baseando-se nisso, fica mais fácil traçar o melhor caminho para que os objetivos sejam conquistados com sucesso.

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