Conheça 9 erros da gestão de supply chain e saiba como evitá-los!

Você sabe o que significa gestão de supply chain? Essa é uma atividade complexa que exige um elevado nível de controle para manter o fluxo de abastecimento em pleno funcionamento. Por isso, os gestores devem conseguir reconhecer os diversos sinais de que algo não está bem nesse processo.

O que prevalece é que as empresas precisam ser capazes de identificar problemas e responder de forma proativa para criar soluções. Essa situação não se restringe somente à área operacional, pois os desafios afetam desde o planejamento até a gestão de pessoas.

Se a sua empresa se encontra em uma situação semelhante, nós temos recomendações que podem ajudar. Listamos 9 erros comuns que devem ser evitados. Continue lendo para conhecer todos os detalhes!

O que é supply chain?

A expressão supply chain management (SCM), ou simplesmente supply chain — ou cadeia de suprimentos em português, refere-se ao processo de produção e comercialização de bens e produtos. Ou seja, começa com a fabricação da mercadoria até a conclusão da entrega ao cliente. Isso quer dizer que engloba todos os responsáveis pelo atendimento de um pedido de compra. Estamos falando de:

  • fabricantes;
  • fornecedores;
  • distribuidores;
  • varejistas.

Como todas as funções desempenhadas estão interligadas, o termo “cadeia de suprimentos” é ideal para descrever essa ideia. Além de afetar a produção, devemos considerar o impacto nas vendas que são afetadas negativamente quando a empresa não consegue atender seus clientes conforme o planejado.

Para que seja bem sucedido, esse fluxo deve ser coordenado em todas as etapas com o intuito de garantir um abastecimento eficiente e preciso. Além disso, a ideia é interligar várias empresas para atender o consumidor da maneira mais eficiente possível, atendendo todas as demandas e necessidades.

Quais as principais funções da gestão de supply chain?

A seguir, mostraremos as principais funções da ferramenta. Confira!

Integrar diversos setores

A ferramenta supply chain permite integrar os setores da empresa ao concentrar esforços e potencializar os recursos envolvidos. Ao reunir os dados referentes às rotinas de envio e recebimento e relacioná-los aos outros processos necessários, como o registro de pedidos, até a entrega final do item.

Ao aglutinar os dados que se referem às rotinas de envio e recebimento, relacionando-os aos demais processos necessários (do registro de pedidos à entrega final do item), a credibilidade da operação é aumentada, além de diminuir a ocorrência de retrabalhos.

Viabilizar o cumprimento de prazos

Com o mecanismo de gestão de supply chain, a empresa consegue cumprir os prazos estabelecidos. Com isso, consegue-se conquistar e nutrir a confiança de parceiros e clientes. Cabe salientar, que o cumprimento de prazos pode ser o diferencial que novos clientes procuram e, ao prometê-los, convém cumpri-los de forma eficaz.

Controlar indicadores de performance

O gerenciamento de supply chain ainda permite acompanhar as métricas KPIs (Key Performance Indicator), fundamentais para o crescimento da empresa, as quais representam o alicerce do desenvolvimento da companhia.

É possível monitorar, por exemplo, a qualidade das peças produzidas, os custos das operações, além do tempo de espera (lead time) para o escoamento dos produtos no mercado. Além disso, se os resultados não forem satisfatórios, é possível visualizar amplamente os ajustes ágeis e efetivos.

Qual é a importância de fazer a gestão corretamente?

A importância do supply chain efetivo se dá por seu principal objetivo: garantir o melhor atendimento possível ao cliente e com o menor custo total viável. Para que isso aconteça, a ferramenta tem como objetivo aprimorar o desempenho dos processos — internos e externos — que envolvem toda a cadeia, desde a produção até a entrega ao cliente.

Desta forma, o transporte é fundamental para o supply chain, por afetar premissas fundamentais desse conceito e servir como agente de sucesso da relação entre clientes e fornecedores. A relação entre transporte e supply chain acontece das seguintes maneiras:

  • desenvolver novos padrões de embalagens nos produtos para otimizarem a acomodação e o aproveitamento de espaço de veículos;
  • ajir proativamente na gestão da seleção de transportadoras, no acompanhamento da retirada das mercadorias e na gestão do trânsito;
  • tornar mais clara a comunicação sobre o andamento de todo o ciclo de entrega de pedidos;
  • tornar a demanda previsível, por permite o planejamento logístico otimizado;
  • melhorar a eficiência geral do processo de transportes;
  • dar ênfase na administração do fluxo de produção.

Quais os seus benefícios na gestão de supply chain?

O maior benefício desse tipo de gestão de suprimentos é seu papel estratégico devido às análises de mercado e de demandas por meio da integração de dados e controle dos indicadores de performance. Essas ações identificam gargalos, os quais antecipam a resolução dos possíveis problemas. Resumindo, a otimização da eficácia das atividades traz benefícios, como:

  • redução dos custos operacionais garantido pela diminuição de gastos com processos de produção, estocagem, gerenciamento de matérias-primas e controle de qualidade;
  • integração otimizada entre os setores devido a uma gestão de dados eficiente, além da aproximação dos processos;
  • resolução rápida dos problemas em razão do maior controle da cadeia produtiva e da maior facilidade em identificar gargalos;
  • implantação de um ciclo de contínuas melhorias;
  • aumento da competitividade proporcionada pela queda dos gastos com a cadeia produtiva, melhora da qualidade e da logística.

É por meio dessa competitividade que as informações sobre os fornecedores, os clientes, o manuseio, a movimentação e o armazenamento de materiais são utilizados para a melhora contínua do processo de logística. Com todos esses benefícios conclui-se que o Supply Chain age em três etapas básicas:

  1. mais agilidade em todos os processos.
  2. maior procura pela redução de custos.
  3. melhores performances perante o mercado.

Quais são os principais erros na gestão de supply chain?

Você já teve a experiência de se dirigir a uma loja e se dar conta de que o produto que buscava não estava disponível no estoque? Ou talvez, fez uma compra online em um período promocional e o seu pedido não foi atendido, pois a empresa vendeu mais do que conseguiria atender?

Esses são cenários que indicam problemas na gestão da cadeia de suprimentos, isso quer dizer que não basta saber o que é supply chain, mas vivenciar esse conceito, na prática. Isso inclui lidar com problemas surgidos pela falta de planejamento ou coordenação apropriada. Contudo, é importante destacar que o primeiro passo é reconhecer erros de gestão para — a partir daí — implementar soluções.

Para que isso seja possível, a cadeia de suprimentos deve estar alinhada de ponta a ponta para não prejudicar a atuação dos demais elos. Assim, estes são os erros que o gestor deve procurar corrigir e, se possível, eliminar completamente para evitar maiores consequências. Confira os erros a evitar!

1. Não ter visão de longo prazo

Um dos aspectos que afeta os esforços da área é a falta de perspectiva sobre o futuro. A maioria dos líderes sonha com o crescimento da empresa, mas poucos estão realmente preparados quando a oportunidade aparece.

Expansão da operação, surgimento de novas oportunidades de negócios e a conquista de novos mercados são eventos positivos, contudo, sem o devido planejamento podem se tornar uma fonte de problemas. Nesse caso, a empresa cresce mais do que está preparada e, com isso, não tem capacidade de atendimento suficiente.

Com isso, os atrasos na entrega, os produtos extraviados e a reclamação dos clientes se tornam uma constante e a empresa, que antes tinha um bom relacionamento com os clientes, começa a apresentar um declínio no nível de satisfação. Portanto, o empresário deve começar a planejar formas de garantir o mesmo nível de qualidade. Isso inclui investimento em tecnologia, ampliação da equipe e reformulação de processos de trabalho para aumentar a eficiência e a produtividade.

2. Não incentivar iniciativas inovadoras

É importante reconhecer que as empresas são extremamente mutáveis e, como tal, precisam evoluir no decorrer do tempo. Novas tecnologias e metodologias de trabalho suprem parte dessa necessidade. Dessa forma, as empresas que não valorizam a experiência dos colaboradores perdem a oportunidade de motivar a equipe e reconhecer a sua importância.

Quando isso acontece, é difícil reter talentos e conquistar a lealdade. Além disso, as ideias mais interessantes surgem de pessoas que trabalham na organização e convivem com os seus obstáculos diariamente. Por isso, a equipe deve ser incentivada a comunicar suas sugestões que podem se tornar melhorias.

3. Não acompanhar o comportamento do consumidor

Se a empresa comercializa diretamente para o consumidor final ou é um fornecedor, é essencial reconhecer que existem tendências de consumo que devem ser consideradas. Atualmente, existem novas estratégias de marketing voltadas para o ambiente digital que lançaram uma nova forma de se relacionar com os clientes na internet.

Isso também mudou a forma como os produtos são comercializados. Por exemplo, hoje existem plataformas de e-procurement — nas quais os clientes podem encontrar potenciais fornecedores e prestadores de serviço. Isso significa que a sua empresa precisa estar preparada para competir nesse novo contexto e conquistar novas oportunidades de negócio.

4. Confundir o controle e a descentralização do estoque

O descuido com a gestão de estoque é um dos processos que mais causa prejuízo para a empresa por vários motivos:

  • a desorganização dos lotes leva a um cálculo incorreto dos custos;
  • a falta de informações atualizadas causa a compra de produtos sem necessidade;
  • os produtos perecíveis causam perdas, pois não são consumidos ou vendidos no prazo;
  • a ruptura do estoque gera reclamações e insatisfação nos clientes.

Por isso, os empreendedores do setor logístico devem ter clareza quanto à forma de gestão do estoque. Um dos aspectos que gera várias dúvidas é a descentralização e o controle do estoque. A descentralização consiste em manter locais de armazenagem em diversas regiões com o intuito de reduzir o prazo de entrega devido à proximidade com o cliente. Já o controle de estoque é o processo que garante a disponibilidade de materiais ou mercadorias para o atendimento dos clientes.

5. Não atualizar o modelo de gestão

Esse fator é mais comum em empresas de pequeno porte ou familiares. No início da operação faz sentido manter uma estrutura centralizada, pois o empreendedor desempenha diversas atividades. Porém, conforme a empresa cresce e se torna mais madura em seus processos é importante entender que a gestão deve evoluir na mesma proporção.

Em alguns casos, por exemplo, a descentralização é a resposta para que os departamentos possam trabalhar com maior autonomia. Já outras situações requerem investimentos em automação para que a equipe possa dedicar mais tempo a atividades de caráter estratégico e, assim, ajudar no desenvolvimento do negócio.

6. Não compartilhar informações

No mercado atual, as empresas dependem de informações para acompanhar e controlar o processo de abastecimento. Sem isso, não há visibilidade sobre os resultados, o que não impede que imprevistos sejam solucionados com agilidade. Assim, a integração dos processos de abastecimento é um dos princípios para o sucesso da gestão de supply chain.

Esse aspecto pode aparecer de várias formas, desde a consulta do andamento da entrega dos pedidos até a gestão do estoque pelo fornecedor. Todos esses cenários revelam que as empresas devem buscar soluções que possibilitem acompanhar todas as etapas do processo para garantir o sucesso do seu andamento.

7. Não mensurar a demanda

As decisões quanto ao abastecimento de uma empresa dependem da correta quantificação demandada pelo mercado. Essa estimativa ajuda a determinar a entrada de receitas decorrentes das vendas e a necessidade de recursos para a sua produção. Essa previsão nem sempre é precisa devido ao efeito chicote — que é quando as informações entre os elos da cadeia de suprimentos são divergentes.

Essa ocorrência faz parecer que o volume requerido para atender o mercado é maior do que a realidade. Isso, por sua vez, resulta em gastos desnecessários e produtos excedentes que ficam parados no estoque. Portanto, é necessário rever a análise da demanda com o objetivo de gerar números mais precisos.

8. Não acompanhar o desempenho

Uma empresa que não conhece a sua performance não consegue identificar gargalos que afetam os seus resultados. Como consequência, também não há condições de aprimorar a situação. Isso pode resultar em perdas financeiras, desperdício de recursos e na queda da produtividade.

Por esse motivo, o acompanhamento de KPIs é uma prática amplamente implementada por empresas de todos os portes e setores. Essa avaliação está entre as principais táticas de gestão que ajuda a:

  • aumentar a qualidade;
  • ampliar o nível de satisfação dos clientes;
  • reduzir custos operacionais e despesas;
  • aumentar a eficiência em todas as etapas do processo;
  • acompanhar a evolução do negócio no decorrer do tempo.

9. Não investir em tecnologia

Se a sua empresa enfrenta dificuldades em alguma etapa da cadeia de suprimentos, pode ser que a causa seja a falta de informatização do processo. Isso faz com que erros sejam cometidos, informações geradas não tenham confiabilidade e atrasos na entrega sejam comuns. Há casos em que não há automação nas rotinas financeiras, emissão de documentos fiscais e planejamento.

O resultado é uma empresa afetada por problemas de desempenho e que não executa as suas funções com a performance esperada. Tudo isso afeta o relacionamento com os clientes e pode, até mesmo, causar prejuízos financeiros. Hoje, é possível contratar sistemas completos a preços acessíveis e compatíveis com a operação logística. Portanto, esse cenário pode ser solucionado com investimentos adequados.

Os erros listados aqui são apenas alguns dos desafios enfrentados pelas empresas que se dedicam a prestação de serviços logísticos. Assim, para otimizar a gestão da cadeia de suprimentos é fundamental ter uma visão sistêmica sobre as falhas do negócio e a iniciativa exigida para implementar as melhorias necessárias.

O objetivo é adquirir informações para formular estratégias com base no que significa gestão de supply chain e no seu impacto na organização. Portanto, o foco deve ser a eficiência em todos os fluxos de trabalho. Como efeito, é possível conquistar resultados cada vez mais significativos e otimizar toda a operação.

Entre em contato e confira nossas ferramentas para auxiliar na gestão dos seus negócios!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cotação
close slider

    Dados pessoais ou empresariais

    Dados do veículo a ser transportado