Conheça 7 erros da gestão de supply chain e saiba como evitá-los!

(Última alteração em: 23 de Março de 2021)

A gestão de supply chain é uma atividade complexa que exige um elevado nível de controle para manter o fluxo de abastecimento em pleno funcionamento. Por isso, os gestores devem ser capazes de reconhecer os diversos sinais de que algo não está bem nesse processo.

O que prevalece é que as empresas precisam ser capazes de identificar problemas e responder de forma proativa para criar soluções. Essa situação não se restringe somente à área operacional, os problemas afetam desde o planejamento até a gestão de pessoas.

Se a sua empresa se encontra em uma situação semelhante, nós temos recomendações que podem ajudar. Listamos 7 erros comuns e que devem ser evitados. Continue lendo para conhecer todos os detalhes!

Principais erros na gestão de supply chain

O termo supply chain ou, como também é conhecida, cadeia de suprimentos refere-se ao processo de comercialização de bens e produtos. Ou seja, começa com a fabricação da mercadoria até a conclusão da entrega ao cliente.

Além de afetar a produção, devemos considerar o impacto nas vendas que são afetadas negativamente quando a empresa não é capaz de atender seus clientes conforme o planejado.

Para que isso seja possível, a cadeia de suprimentos deve estar alinhada de ponta a ponta para não prejudicar a atuação dos demais elos. Assim, estes são os erros que o gestor deve procurar corrigir e, se possível, eliminar completamente para evitar maiores consequências.

1. Não incentivar iniciativas inovadoras

É importante reconhecer que as empresas são extremamente mutáveis e, como tal, precisam evoluir no decorrer do tempo. Novas tecnologias e metodologias de trabalho suprem parte dessa necessidade.

As empresas que não valorizam a experiência dos colaboradores perdem a oportunidade de motivar a equipe e reconhecer a sua importância. Quando isso acontece, é difícil reter talentos e conquistar a lealdade.

Além disso, as ideias mais interessantes surgem de pessoas que trabalham na organização e convivem com os seus obstáculos diariamente. Por isso, a equipe deve ser incentivada a comunicar suas sugestões que podem se tornar melhorias.

2. Deixar de acompanhar o comportamento do consumidor

Se a empresa comercializa diretamente para o consumidor final ou é um fornecedor, é essencial reconhecer que existem tendências de consumo que devem ser consideradas.

Atualmente, existem novas estratégias de marketing voltadas para o ambiente digital que lançaram uma nova forma de se relacionar com os clientes na internet. Isso também mudou a forma como os produtos são comercializados, hoje existem plataformas de e-procurement nas quais os clientes podem encontrar potenciais fornecedores e prestadores de serviço.

Isso significa que a sua empresa precisa estar preparada para competir nesse novo contexto e conquistar novas oportunidades de negócio.

3. Não atualizar o modelo de gestão

Esse fator é mais comum em empresas de pequeno porte ou familiares. No início da operação faz sentido manter uma estrutura centralizada, pois o empreendedor desempenha diversas atividades.

Porém, conforme a empresa cresce e se torna mais madura em seus processos é importante entender que a gestão deve evoluir na mesma proporção. Em alguns casos, a descentralização é a resposta para que os departamentos possam trabalhar com maior autonomia.

Já outras situações requerem investimentos em automação para que a equipe possa dedicar mais tempo a atividades de caráter estratégico e, assim, ajudar o negócio a crescer.

4. Deixar de compartilhar informações

No mercado atual, as empresas dependem de informações para acompanhar e controlar o processo de abastecimento. Sem isso, não há visibilidade sobre os resultados e isso não impede que imprevistos sejam solucionados com agilidade.

A integração dos processos de abastecimento é um dos princípios para o sucesso da gestão de supply chain. Esse aspecto pode aparecer de várias formas, como a consulta do andamento da entrega dos pedidos até a gestão do estoque pelo fornecedor.

Todos esses cenários revelam que as empresas devem buscar soluções que possibilitem acompanhar todas as etapas do processo para garantir o sucesso do seu andamento.

5. Dificuldades em mensurar a demanda

As decisões quanto ao abastecimento de uma empresa dependem da correta quantificação demandada pelo mercado. Essa estimativa ajuda a determinar a entrada de receitas decorrentes das vendas e a necessidade de recursos para a sua produção.

Essa previsão nem sempre é precisa devido ao efeito chicote. Isso ocorre quando as informações entre os elos da cadeia de suprimentos são divergentes. Essa ocorrência faz parecer que o volume requerido para atender ao mercado é maior que a realidade.

Isso, por sua vez, resulta em gastos desnecessários e produtos excedentes que ficam parados no estoque. Portanto, é necessário rever a análise da demanda e gerar números mais precisos.

6. Não acompanhar o desempenho

Uma empresa que não conhece a sua performance não é capaz de identificar gargalos que afetam os seus resultados. Como consequência, também não há condições de aprimorar a situação. Isso pode resultar em perdas financeiras, desperdício de recursos e na queda da produtividade.

Por esse motivo, o acompanhamento de KPI’s é uma prática amplamente implementada por empresas de todos os portes e setores. Essa avaliação está entre as principais táticas de gestão que ajuda a:

  • aumentar a qualidade;
  • ampliar o nível de satisfação dos clientes;
  • reduzir custos operacionais e despesas;
  • aumentar a eficiência em todas as etapas do processo;
  • Acompanhar a evolução do negócio no decorrer do tempo.

7. Não investir em tecnologia

Se a sua empresa enfrenta dificuldades em alguma etapa da cadeia de suprimentos, pode ser que a causa seja a falta de informatização do processo. Isso faz com erros sejam cometidos, as informações geradas não tenham confiabilidade e atrasos na entrega são comuns.

Há casos em que não há automação nas rotinas financeiras, emissão de documentos fiscais e planejamento. O resultado é uma empresa que é afetada por problemas de desempenho e não executa as suas funções com a performance esperada.

Tudo isso afeta o relacionamento com os clientes e pode, até mesmo, causar prejuízos financeiros. Hoje, é possível contratar sistemas completos a preços acessíveis e compatíveis com a operação logística. Portanto, esse cenário pode ser solucionado com investimentos adequados.

Os erros listados aqui são apenas alguns dos desafios enfrentados pelas empresas que se dedicam a prestação de serviços logísticos. Para otimizar a gestão de supply chain é fundamental ter uma visão sistêmica sobre as falhas do negócio e a iniciativa exigida para implementar as melhorias necessárias.

Este artigo é apenas um dos conteúdos que elaboramos sobre o processo logístico. Para continuar aprofundando os seus conhecimentos sobre o assunto, confira a nossa postagem sobre o que é supply chain e como ela se relaciona com a logística?

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